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Nesta secção, vamos explorar os aspetos práticos de transformar os seus passatempos de bricolage em negócios sustentáveis e de pequena escala. Ao explorar sugestões, ideias e artigos, pretendemos fornecer uma compreensão abrangente e estimular o debate sobre o tema. O objetivo final é preparar um pequeno plano de negócios, usando um modelo personalizado – o Business Model Canvas (BMC) – para quem está a considerar transformar o seu passatempo num negócio sustentável de pequena escala.

O que é o Business Model Canvas?

Provavelmente já ouviu falar num modelo de negócios. É o plano de uma empresa para fazer lucro. Abrange tudo, desde os produtos ou serviços que uma empresa oferece aos clientes, até aos mecanismos financeiros que tornam a empresa rentável. Aqui está um vídeo que fornece uma explicação simples dos modelos de negócios!

Existem várias maneiras de descrever um modelo de negócio, uma das quais é o Business Model Canvas (BMC). O BMC é uma ferramenta inovadora e fácil de usar, concebida para simplificar este conceito. Fornece um quadro visual que ajuda a ver todos os aspetos do seu negócio de uma só vez, organizado em nove componentes chave. Este plano de negócios é particularmente útil para pequenas empresas, pois ajuda a clarificar e organizar ideias de forma estruturada e simples. Como é uma ferramenta usada para desenvolver um plano de negócios, o BMC ajuda-o a visualizar e a entender as diferentes componentes do seu negócio antes de começar a escrever um plano formal.

Aqui está um exemplo visual de um BMC!

O BMC é dividido em nove blocos, cada um representando um aspeto fundamental do seu negócio. Para entender como o conceito funciona, vamos apresentar cada bloco, tendo como exemplo uma ideia de negócio de uma pessoa sénior que cultiva legumes e os vende na sua comunidade, mantendo também um canal de vídeos e presença nas redes sociais.

Bloco 1: Segmento de clientes

Segmentos de clientes são os diferentes grupos de pessoas ou organizações que a sua empresa pretende alcançar e servir. Identificar estes segmentos ajuda a personalizar os seus produtos e estratégias de marketing para atender às necessidades específicas de cada grupo. Por exemplo, se produz e vende legumes num mercado local, os seus segmentos de clientes podem incluir indivíduos conscientes da importância da saúde, famílias à procura de produtos frescos, restaurantes locais à procura de ingredientes sazonais, e aqueles que apoiam os agricultores locais. Além disso, os seus seguidores nas redes sociais que estão interessados em jardinagem e vida sustentável são também segmentos valiosos.

Dica: Pense em quem estaria mais interessado no seu produto ou serviço. Use as redes sociais e as comunidades online para interagir com potenciais clientes.

Bloco 2: Propostas de valor

As propostas de valor descrevem o valor único que o seu produto ou serviço oferece aos clientes. Explica por que razão os clientes devem escolher a sua oferta, face à dos concorrentes. Que problemas resolve, ou que necessidades procura colmatar? Por exemplo, se vende legumes, a sua proposta de valor pode ser fornecer produtos orgânicos frescos, cultivados localmente, que são mais saudáveis e saborosos do que as alternativas do supermercado. Também pode enfatizar os benefícios ambientais de comprar produtos locais. Diamond with solid fill

Dica: O que torna o seu produto, ou serviço, único e desejável? Crie uma proposta de valor clara e concisa. Teste-a com o seu público-alvo. Peça recomendações a um amigo ou membro da família.

Bloco 3: Canais

Os canais são os meios através dos quais entrega a sua proposta de valor aos seus clientes. Esta secção descreve como os pode alcançar. Irá vender o seu negócio na internet, em mercados locais, através do famoso “passa a palavra”, ou através de uma combinação de todos estes métodos? No caso da venda de legumes, o canal principal provavelmente seria o mercado local. Também pode considerar a criação de um pequeno stand à beira da estrada ou à frente da sua casa (se as leis locais o permitirem), ou fazer parceria com lojas locais (pequenas) ou restaurantes. Além disso, o seu canal de vídeos e plataformas de redes sociais como o Facebook são ferramentas importantes para se envolver com a sua comunidade, promover os seus produtos e partilhar conteúdo educacional. Fork In Road outline

Dica: Escolha as formas mais eficazes de alcançar os seus clientes-alvo. Comece com alguns canais onde o seu público-alvo é mais ativo.

Bloco 4: A relação com clientes

Este bloco serve para refletir e descrever o tipo de relação que estabelece com cada tipo de cliente. Como vai interagir com seus clientes ao longo de toda a jornada do seu negócio? Vai oferecer um serviço personalizado, construir uma comunidade à volta da sua marca, ou concentrar-se em garantir transações eficientes? Para um vendedor de legumes, a construção de relações pessoais com os clientes no mercado local de frutas e legumes é crucial. Pode oferecer sugestões de receitas, dicas de jardinagem ou até mesmo organizar eventos de degustação para envolver os seus clientes. User with solid fill

Dica: Concentre-se em construir relacionamentos fortes e duradouros com os seus clientes. Lembre-se de ser consistente com os seus conteúdos nas redes sociais!

Bloco 5: Fontes de Receita

As fontes de receita representam os meios através dos quais o seu negócio gera lucro. Estas descrevem como a sua empresa adquire dinheiro de cada segmento de cliente. Aqui é onde deverá refletir a forma como o seu negócio vai gerar receita. Irá vender produtos, serviços, ou ambos? Para um negócio de legumes, a sua principal fonte de receita seriam as vendas dos seus produtos. Também pode explorar fontes de receita adicionais, tal como desenvolver oficinas de agricultura, ou criar e vender produtos de valor acrescentado, como marmeladas. Euro with solid fill

Dica: Certifique-se que consegue diversificar as suas fontes de receita e determinar as maneiras mais rentáveis de ganhar dinheiro a partir do seu negócio.

Bloco 6: Principais Recursos

Os recursos-chave são os ativos essenciais para entregar a sua proposta de valor. Podem incluir as suas competências, equipamentos, ou até mesmo a sua casa se estiver a operacionalizar um negócio em sua casa. Para um produtor de legumes, os principais recursos incluiriam terra ou espaço para um jardim, ferramentas e equipamentos de jardinagem, sementes, entre outros materiais essenciais à jardinagem. Para desenvolver um canal onde partilhar vídeos deste negócio, é necessária uma boa câmara e uma ligação estável à internet.

Dica: Identifique os ativos essenciais que precisa para implementar o seu negócio.

Bloco 7: Principais Atividades

As atividades-chave são as ações cruciais que o seu negócio deve desenvolver para ter sucesso. Estas atividades estão diretamente relacionadas à criação e à entrega da sua proposta de valor. Por exemplo, se é um produtor de legumes, as principais atividades incluem plantar, colher e comercializar os legumes; manter o jardim duidado, e criar conteúdo para o canal de vídeos. Interagir regularmente com os clientes, criar oportunidades de venda e promover o seu negócio nas redes sociais são também atividades importantes.

Dica: Foque-se e liste apenas as tarefas principais que impulsionam o seu negócio.

Bloco 8: Principais Parceiros

Os principais parceiros são as organizações externas ou pessoas que podem ajudar o negócio a ter sucesso. Estas parcerias podem incluir fornecedores, colaboradores, etc. Nesta secção, deve identificar organizações externas e indivíduos que poderão apoiar o seu negócio. Por exemplo, as principais parcerias podem incluir mercados de agricultores locais, lojas de alimentos saudáveis e organizações comunitárias que apoiam uma vida sustentável. Colaborar com outros pequenos agricultores e jardineiros pode ajudar a expandir o seu alcance, e permitir a partilha de recursos.

Dica: Colabore com outras pessoas para expandir o seu alcance e recursos.

Bloco 9: Estrutura de Custos

A estrutura de custos descreve os principais custos envolvidos no funcionamento do seu negócio. Inclui custos fixos e variáveis que são necessários para o negócio. Pode incluir o custo de materiais, despesas de marketing, criação de um website para os seus produtos, ou quaisquer outras despesas. Para um negócio de legumes, os custos podem incluir sementes, fertilizante, água, ferramentas, materiais de embalagem e custos de transporte para o mercado.

Dica: Colabore com outras pessoas para expandir o seu alcance e recursos.

Cada um destes blocos pode ser transformado numa tarefa que precisa de completar numa fase inicial, para que possa avaliar e ajustar a sua ideia de negócio. Se algo não funcionar, há uma grande probabilidade de o encontrar aqui, em vez de mais tarde, quando já investiu tempo e recursos. Por exemplo, se sente dificuldade em identificar clientes-alvo, ou em articular a sua proposta de valor, tal pode ser um sinal de que precisa de aprimorar a sua ideia de negócio, ou explorar um público-alvo diferente. Da mesma forma, se tiver dificuldade em identificar recursos ou atividades-chave, tal pode indicar que o seu modelo de negócio ainda não é viável ou sustentável.

Ao trabalhar em cada bloco do BMC, pode obter uma compreensão mais profunda do negócio e identificar potenciais desafios antes de investir muito tempo ou dinheiro. Este processo pode ajudá-lo a tomar decisões informadas, desenvolver estratégias eficazes e aumentar as suas hipóteses de sucesso!

Explorar

Agora é hora de escolher a prática sustentável de bricolage que deseja expor ao mundo. É importante refletir sobre os benefícios desta prática, o seu passado, e os laços com a sua própria história e interesses pessoais. Nas unidades anteriores também descobrimos o mundo da videografia, e agora é hora de pensar no projeto de bricolage, aprender sobre o significado de produzir, filmar e editar. Estamos prontos para começar a planear os nossos vídeos!

Preparar as nossas ferramentas

Preparar as ferramentas necessárias para realizar a prática de bricolage que queremos filmar: materiais, equipamentos, ferramentas, etc.
A preparação para as filmagens inclui o seu smartphone, um suporte ou tripé improvisado, coragem e – por que não? – boa companhia.
Preparação do guia-roteiro: Um caderno ou papel, caneta e lápis. Também pode encontrar o documento já preparado para imprimir abaixo.

Mas como podemos criar o nosso guião e o nosso roteiro? Para o fazer, primeiro precisamos de entender o que significam estes termos. Então, iremos ver como podemos prepará-los juntos num único documento de uma maneira fácil que nos irá ajudar a visualizar a transição do nosso projeto do papel para a ação.

Guião

O guião é um plano escrito para a sua ideia de vídeo. Ele descreve a ação – o que acontece – e o diálogo – o que é dito – em cada cena do vídeo. Seja um diretor famoso ou um participante do Seniors4Change, ainda precisará de um roteiro, não só para dar forma à sua visão, mas também para guiá-lo para melhor organizar e se preparar para o(s) dia(s) de filmagem.

Se optar por incluir voz no seu vídeo, uma ideia inteligente será ler o seu texto em voz alta muitas vezes, para que possa modificar fluidamente partes difíceis. Se optar por fazer um vídeo sem falar, escrever o diálogo falado não será necessário. Juntar ações com imagens será suficiente.

Roteiro ilustrado

E quanto ao planeamento das imagens? Esta é a altura de falar sobre o roteiro ilustrado, outro passo para dar forma ao seu vídeo. O roteiro ilustrado permite-lhe planear a filmagem cena a cena, plano a plano. O seu principal objetivo é dar uma primeira ideia do plano que tem em mente, desenhando-o e descrevendo o que o desenho representa. Por esta razão, consiste numa série de quadrados numa folha de papel, com um espaço para escrita ao lado de cada um.

Roteiro ilustrado

Para facilitar o nosso procedimento, sugerimos incluir o guião no formato do roteiro ilustrado. Assim, iremos incluir as nossas ações e diálogos no espaço ao lado de cada desenho. Abaixo, encontrará o link para uma versão impressa em PDF de um modelo de roteiro ilustrado que sugerimos, mas também pode desenhar a sua própria versão numa folha de papel. Link

Dependendo do quão detalhado é o seu roteiro ilustrado, pode usar seis ou oito quadrados. Também está à vontade para usar quantos quadrados quiser e para desenhar ou imprimir várias versões. Claro que não precisa de ser um artista para desenhar um roteiro ilustrado. Figuras simples e formas básicas são tudo o que precisa! Cada painel descreve um ângulo de câmara ou plano, para que saiba quando precisa de mudar o foco e para que se lembre do que acontece ou é dito em cada plano. Antes de começarmos a desenhar o nosso roteiro ilustrado, precisamos de ter algumas ideias sobre alguns planos de câmara importantes:

O plano de apresentação: Este plano é geralmente utilizado no início para dar uma ideia do cenário geral e da posição na história. É frequentemente usado para abrir um filme ou quando a narrativa muda de localização. Normalmente, trata-se de um plano geral/amplo. Pode ser, por exemplo, uma filmagem do local e dos equipamentos vistos de longe.
Plano médio: O personagem ou objeto é o ponto focal, com algum fundo visível.
Plano aproximado: A câmara aproxima-se, e a figura ou objeto ocupa todo o enquadramento.
Plano de grande aproximação: O plano foca-se no rosto de uma personagem ou num detalhe importante de um objeto.

Planos de câmara

Mas como podemos passar da teoria para a prática e completar o nosso roteiro ilustrado?

Para fazer isto, vamos facilitar a nossa tarefa ao tentar passar pela nossa prática de bricolage uma vez antes de começarmos a filmar. Durante a preparação e implementação, tente tomar notas sobre o que faz. Às vezes, agimos automaticamente sem pensar exatamente no que estamos a fazer. Mas o nosso guião terá de incluir essa informação para nos ajudar a preparar a filmagem. Por esta razão, após terminar esta primeira tentativa, utilize as suas notas para criar, completar ou corrigir o seu guião e roteiro ilustrado.

Para cada novo plano que identificar, desenhe num novo quadrado. Ao lado do seu desenho, escreva qualquer ação que aconteça ou qualquer texto que deseja que seja lido durante esse plano. Um exemplo:

Plano de apresentação: o quarto, o local de filmagem ou o espaço exterior à distância.
Plano médio: o espaço/superfície de preparação com todas as suas ferramentas e equipamentos.
Plano aproximado: Mãos que agarram uma das ferramentas para iniciar a ação.
Plano médio: A parte superior do seu corpo e as suas mãos estão no plano; você olha para a câmara ou combina diferentes ferramentas e materiais, etc.

Este é um exemplo de como organizar os primeiros planos do seu vídeo, e pode imaginar muitos mais!
Planear o seu guião e roteiro ilustrado tornará o processo de filmagem muito mais simples. Se for filmar com a ajuda de um amigo, pode verificar o documento final antes de começar, para se sentir confiante e preparado para posicionar o seu smartphone e iniciar/parar a câmara.

Tenha isto em mente:

Mesmo que seja um exercício agradável, lembre-se de que depois terá de fazer o que agora está a desenhar. Por isso, sugerimos que não planeie muitas mudanças de planos, pois será mais difícil de realizar na filmagem real.
Embora todos os planos de câmara possam ser bonitos, os que são mais relevantes e úteis para o nosso tipo de projeto são o plano de apresentação (para começar), o plano médio (para a maior parte do vídeo) e o plano aproximado (para detalhes).
Mesmo que não filme durante esta primeira tentativa, é provavelmente o momento de se assegurar de que sabe como encontrar e usar a câmara do seu smartphone.

Onde encontrar a aplicação da câmara no Android:

A aparência da aplicação Câmara no Android varia dependendo do seu smartphone. Geralmente é representado por uma câmara ou uma lente de câmara.
Por predefinição, a aplicação está no modo Fotografia. Para mudar do modo Fotografia para o modo Vídeo, clique em Vídeo na parte inferior do ecrã, à esquerda de Fotografia.

Aplicação da câmara no Android

Onde encontrar a aplicação da câmara no iPhone:

Pode ter acesso à aplicação da câmara no seu smartphone pelo ícone de uma câmara preta num fundo cinza.
Por predefinição, a aplicação está no modo Fotografia . Para mudar do modo Foto para o modo Vídeo, clique em Vídeo na parte inferior do ecrã, à esquerda de Fotografia.

Aplicação da câmara no iPhone

Explorar

As bases para a criação de contas nas redes sociais

Criar e gerir uma conta de rede social é bastante fácil, desde que o utilizador tenha uma compreensão clara de cada passo.

Para começar, escolha a plataforma de rede social à qual se deseja juntar. Escolhas populares incluem o TikTok, o Instagram, o YouTube e o Facebook, cada um oferecendo recursos e benefícios únicos, conforme explicado acima. Tendo em conta as suas preferências e o que cada plataforma é melhor para (por exemplo, Instagram para fotos, TikTok para vídeos curtos e YouTube para vídeos maiores) escolha a plataforma que melhor se adapta aos seus interesses e objetivos. Quando se tiver decidido sobre uma plataforma, visite o seu site ou faça o download da aplicação na App Store do seu telemóvel.

Visitar o site ou fazer download da aplicação

Comece o processo de criar uma conta ao clicar no botão “Inscrever-se” ou “Criar conta”. Irá ser-lhe pedido que coloque algumas informações básicas, como o seu nome, endereço de e-mail e senha. Algumas plataformas também podem exigir que forneça um número de telefone para fins de verificação.

Criação de conta

Depois de inserir as informações básicas, irá precisar de configurar o seu perfil. Isto geralmente envolve carregar uma foto de perfil e escrever uma breve biografia ou descrição sobre si mesmo. A foto de perfil deve ser clara e amigável, para que as pessoas a reconheçam. A biografia deve fornecer um breve resumo de quem é. Por exemplo, no Instagram, pode colocar os seus interesses pessoais ou hobbies. Além disso, podem ser pedidas outras informações, como a sua localização, aniversário e interesses pessoais, que podem ajudar a personalizar a sua experiência na plataforma. Não é obrigatório partilhar essas informações pessoais caso não se queira.

Gerir a sua conta de redes sociais

Uma vez a sua conta configurada, geri-la eficazmente irá ajudar a tirar o máximo proveito da experiência de redes sociais. Publicar conteúdo em horários ideais é importante para se manter ativo e envolvido com a sua rede. Partilhe regularmente as atualizações, fotos, vídeos e artigos relevantes e interessantes. Se partilhar um marco pessoal, uma fotografia bonita ou um artigo importante, certifique-se de que o seu conteúdo é envolvente. O horário impacta significativamente quantas pessoas veem e interagem com as suas publicações^,, assim, deve identificar os melhores momentos para publicar em diferentes plataformas com base nos momentos em que os utilizadores estão mais ativos, o que o ajudará a maximizar o seu alcance e engajamento.

Melhores horários para publicar no Facebook e no Instagram em 2024 – Imagem de sproutsocial.com

Interagir com outras pessoas é outro aspecto importante na gestão da sua conta. Conecte-se com os seus amigos, familiares e seguidores ao enviar mensagens, colocando gostos, comentando e partilhando as suas publicações. Esta interação não só fortalece as suas conexões online, como também aumenta a sua visibilidade na plataforma.

Também é essencial que periodicamente reveja e atualize as suas informações de perfil. À medida que a sua vida muda, o seu perfil nas plataformas de redes sociais também deve mudar. Mantenha a sua biografia e a foto do perfil atualizadas e certifique-se de que as suas definições de privacidade ainda estão alinhadas ao seu nível de conforto.

Além disso, monitorize a segurança da sua conta. Tenha cuidado com mensagens suspeitas ou pedidos de amigos de pessoas que você não conhece e informe qualquer atividade suspeita à plataforma. Regularmente atualize a sua palavra-passe e reveja as suas definições de segurança para proteger a sua conta de acesso não autorizado.

Ao seguir estes passos, pode criar uma presença nas redes sociais viva e segura que lhe permita conectar-se, partilhar e interagir com outras pessoas. As redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa para manter contato com amigos e familiares, explorar novos interesses e interagir com uma comunidade mais ampla.

Criar publicações envolventes

O envolvimento nas redes sociais exige a criação de conteúdo reflexivo que ressoe com os seus interesses e preferências. Aqui estão algumas boas práticas para criar publicações que cativem e inspirem:

Mensagem clara e concisa: Mantenha as suas publicações concisas e fáceis de entender. As pessoas nas redes sociais preferem linguagem simples e imagens simples, mas impactantes.
Apelo visual: Incorporar elementos visualmente atraentes, como fotos, vídeos e gráficos para enriquecer as tuas publicações. O conteúdo visual tende a captar a atenção e é mais provável que ressoe com outros seniores. Certifique-se de que as imagens são claras, de alta qualidade e relevantes para a sua mensagem.
Personalizar: Adapte o seu conteúdo para que ressoe com os interesses e preferências do seu público. Partilhe histórias, anedotas ou memórias que despertem emoções e promovam conexões.
Conteúdo interativo: Incentive a interação e o envolvimento ao incluir elementos interativos nas suas publicações. Faça perguntas, proponha sondagens ou crie questionários para estimular a conversa e convidar à participação. Os outros apreciam oportunidades para partilhar as suas opiniões e experiências.
Linguagem inclusiva: Utilize uma linguagem inclusiva que respeite as diversas origens, experiências e identidades de todos. Evite estereótipos ou suposições e concentre-se em criar conteúdo que seja inclusivo e respeitador para todos.
Consistência: Mantenha uma agenda de publicações consistente para manter o seu público envolvido e informado. Atualizações regulares ajudam a fazer com que todos antecipem o seu conteúdo e permaneçam conectados com a sua marca ou mensagem ao longo do tempo.

Ao seguir estas boas práticas, pode criar publicações envolventes e significativas nas redes sociais e criar interações positivas. Lembre-se de ouvir os comentários de seu público e adapte a sua estratégia de conteúdo de acordo com os mesmos, para garantir engajamento e conexão contínuas.

Compreender as definições de privacidade e dicas de segurança

Depois de criar o seu perfil, entender as definições de privacidade e seguir as dicas de segurança é crucial para proteger as suas informações pessoais e manter uma presença online segura.

Definições de privacidade

Cada plataforma de redes sociais oferece uma variedade de definições de privacidade que permitem controlar quem pode ver as suas publicações, interagir consigo e ter acesso às suas informações pessoais. É importante que se familiarize com essas definições para garantir que a sua conta é tão privada quanto deseja.

Comece por aceder ao menu de definições de privacidade na plataforma que está a usar. Geralmente pode ser encontrado nas definições da conta ou numa seção semelhante. Aqui, pode ajustar quem pode ver as suas informações de perfil, como a sua biografia, fotos e publicações. A maioria das plataformas permite escolher entre opções como “Público”, “Amigos”, “Amigos de Amigos” ou “Só Eu”. Selecionar “Amigos” garante que apenas as pessoas que aceitou como amigos podem ver as suas mensagens e informações pessoais.

Reveja as definições de visibilidade das publicações para controlar quem pode ver o conteúdo partilhado. Algumas plataformas permitem que defina o público para cada publicação individual, dando-lhe flexibilidade na forma como partilha informações. Além disso, verifique as definições das publicações anteriores para garantir que o conteúdo mais antigo esteja alinhado com as suas preferências de privacidade atuais.

Outro passo importante é gerir a sua lista de amigos ou seguidores. Tenha em mente que é fundamental rever e atualizar regularmente as suas conexões, removendo pessoas a quem já não quer dar acesso ao seu perfil. Basta visitar os perfis dessas pessoas e clicar no botão “Amigos” ou “Seguir”. Em alguns casos, poderão aparecer diferentes opções, como “Silenciar”, “Restringir”, “Remover amigo” ou “Deixar de seguir”. Se simplesmente quiser remover alguém da sua lista de amigos ou seguidores, pode clicar no botão “Remover amigo” ou “Deixar de seguir”. Em algumas redes sociais, como o Instagram, se quiser remover pessoas que o seguem, deve visitar o seu perfil e clicar na sua lista de “seguidores”. Encontre a pessoa que já não quer que o siga e clique simplesmente no botão “Remover”.

Dicas de segurança

Além de ajustar e personalizar as suas definições de privacidade, aqui estão algumas dicas básicas de segurança que deve ter sempre em mente enquanto está online.

Use senhas fortes:

Crie palavras-passe fortes e únicas para as suas contas de redes sociais. Uma palavra-passe forte deve incluir uma combinação de letras minúsculas e maiúsculas, números e caracteres especiais. Evite utilizar informações que possam identificar o utilizador, como datas de nascimento, nomes ou sequências fáceis de adivinhar. Além disso, é aconselhável não usar a mesma palavra-passe para todas as suas contas de redes sociais.

Ative a autenticação de dois fatores:

A autenticação em dois fatores (2FA), também conhecida como verificação em duas etapas ou autenticação de dupla fator, é uma medida de segurança que exige que os utilizadores forneçam dois fatores distintos de autenticação, como um número de telefone, para confirmar a sua identidade^.. A autenticação em dois fatores utiliza um segundo meio de identificação, como um código enviado para o telefone do utilizador, para verificar a identidade da pessoa que está a fazer o login e proporcionar uma proteção extra. Isto ajuda a prevenir o acesso não autorizado à sua conta.

Imagem de www.imperva.com

Tenha cuidado com informações pessoais:

Evite partilhar informações pessoais sensíveis, como o seu endereço de casa, número de telefone ou dados financeiros, nas redes sociais. Tenha cuidado com as informações que partilha nas suas publicações e fotografias, bem como no seu perfil.

Reconhecer e evitar fraudes:

Esteja atento a mensagens, links e pedidos de amizade suspeitos de pessoas que não conhece. Os golpistas, que ganham dinheiro através de métodos ilegais e, especialmente, enganando pessoas, muitas vezes utilizam as redes sociais para induzir os utilizadores a fornecer informações pessoais ou a clicar em links maliciosos. Se algo parecer bom demais para ser verdade, provavelmente é. Denuncie qualquer atividade suspeita à plataforma.

Exemplos de fraudes:

Exemplo 1: Golpes de Loteria ou de Prémios. Recebe uma mensagem a afirmar que ganhou uma grande quantia em dinheiro ou um prémio valioso, mas para o reclamar, precisa de fornecer os seus dados pessoais ou pagar uma pequena taxa. Lembre-se, se não participou numa lotaria ou concurso, não pode ganhá-lo. Loterias e concursos legítimos nunca pedirão dinheiro para reclamar um prémio.
Exemplo 2: Golpes de Romance. Um desconhecido envia-lhe um pedido de amizade e rapidamente forma uma relação próxima consigo. Partilha uma história dramática e pede dinheiro para o ajudar com uma crise pessoal, como despesas médicas ou de viagem. Tenha cuidado com quem pede dinheiro ou informações pessoais, especialmente se ainda não o conheceu pessoalmente.
Exemplo 3: Fraudes de apoio técnico. Recebe uma chamada telefónica, um e-mail ou uma mensagem pop-up que se diz ser de uma empresa de tecnologia conhecida, afirmando que o seu computador tem um vírus. O golpista pedirá que lhe conceda acesso remoto ao seu computador ou que pague por uma solução de software. Empresas de tecnologia genuínas não o irão contactar desta forma; se estiver preocupado com a segurança do seu computador, entre em contacto com um técnico local de confiança.

Existem vários métodos comuns que os golpistas utilizam para enganar e iludir as pessoas. É importante estar sempre atento aos golpistas e avaliar criticamente quaisquer novas interações.

Reveja regularmente as definições de privacidade:

As plataformas de redes sociais atualizam frequentemente as suas políticas e definições de privacidade. Revise e atualize regularmente as suas definições de privacidade para garantir que continuam a satisfazer as suas necessidades e para tirar partido de quaisquer novas funcionalidades de segurança.

Ao compreender e ajustar as suas definições de privacidade e seguir estas dicas de segurança, pode desfrutar de uma experiência mais segura e protegida nas redes sociais. Proteger as suas informações pessoais ajuda a prevenir acessos indesejados e mantém as suas interações online positivas e agradáveis.

Explorar

Em 2015, as Nações Unidas (ONU) e os seus Estados-Membros desenvolveram uma estratégia para o desenvolvimento sustentável. Esta é “[…] um plano comum para a paz e prosperidade das pessoas e do planeta, agora e no futuro” (Nações Unidas). A estratégia vai durar 15 anos, termina em 2030 e denomina-se Agenda 2030. Foram desenvolvidos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 sub-objetivos para garantir o desenvolvimento económico, social e ecológico sustentável. As cinco mensagens-chave são pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria (“5 Ps”). E a regra é: Não deixe ninguém para trás!

Os aspectos centrais dos objetivos são o avanço do crescimento económico, a redução das disparidades no nível de vida, a criação de igualdade de oportunidades e a gestão sustentável dos recursos naturais. Trata-se de transformar as economias em direção ao desenvolvimento sustentável, por exemplo, através de padrões responsáveis de consumo e produção, bem como de energia limpa e acessível. É evidente que a política climática, o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza estão indissociavelmente interligados.

Quais são os ODS abordados pelo projeto Seniors4Change?

Quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) críticos que têm impacto direto na nossa comunidade global são o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e o ODS 13 (Ação Climática).

ODS 3: O ODS Saúde e Bem-Estar visa garantir a promoção de vidas saudáveis e o bem-estar para todas as idades. Este objetivo aborda diversas questões de saúde, incluindo doenças transmissíveis, saúde materna e infantil, saúde mental e acesso a serviços de saúde essenciais. Para atingir este objetivo, é necessário investir em infraestruturas de saúde, promover medidas preventivas e garantir o acesso universal a serviços de saúde de qualidade.

SDG 11: O ODS Cidades e Comunidades Sustentáveis centra-se em tornar as cidades e as habitações humanas inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Este objetivo aborda desafios como a urbanização, habitação inadequada, poluição do ar e falta de serviços básicos nas zonas urbanas. Para alcançar o ODS 11, são necessários esforços para melhorar o planeamento urbano, o acesso à habitação e aos transportes, e criar espaços verdes e públicos.

SDG 12: O ODS Consumo e Produção Responsáveis sublinha a necessidade de desconectar o crescimento económico, do uso de recursos e da degradação ambiental. Atingir este ODS envolve reduzir a produção de resíduos, aumentar a eficiência dos recursos, promover estilos de vida sustentáveis e assegurar a gestão sustentável dos recursos naturais ao longo de todo o seu ciclo de vida.

ODS 13: O ODS Acção Climática aborda a necessidade urgente de combater as alterações climáticas e os seus impactos. Este objetivo exige medidas para mitigar as emissões de gases com efeito de estufa, adaptarmo-nos aos impactos das alterações climáticas e desenvolvermos resiliência aos perigos relacionados com o clima. Para alcançar o ODS 13, os países devem reforçar as políticas climáticas, investir em fontes de energia renováveis, promover práticas sustentáveis de uso da terra e aumentar a resiliência climática em comunidades vulneráveis.

Ao trabalhar para estes ODS, governos, organizações e indivíduos podem contribuir para a construção de um mundo mais sustentável e equitativo para as gerações atuais e futuras.

Como é que os DIYs promovem a criatividade, a conexão social, a acessibilidade e a consciência ecológica?

Em primeiro lugar, os DIYs incentivam a criatividade ao permitirem que as pessoas se expressem através de atividades práticas. Os seniores muitas vezes encontram alegria e satisfação em explorar a sua criatividade através de artesanato, de trabalhos em madeira, jardinagem ou outros esforços de DIY. Esta expressão criativa aumenta a função cognitiva e promove o bem-estar emocional, assim como um sentido de realização.

Em segundo lugar, os projetos DIY oferecem vias para a socialização e para o envolvimento comunitário, vital para a saúde mental e emocional dos seniores. Participar em atividades de grupo como círculos de fabricação, projetos de jardins comunitários ou oficinas de reparação promove conexões com os pares e fortalece os laços sociais. Estas interações combatem sentimentos de solidão e isolamento muitas vezes experienciados por seniores, promovendo o bem-estar geral e um sentimento de pertença.

Além disso, os DIYs podem ser uma alternativa económica para comprar novos itens ou contratar profissionais de reparação. Seniores com rendas fixas ou recursos financeiros limitados podem beneficiar significativamente de aprender competências de DIY, de forma a manter e melhorar os seus espaços de vida. Ao reutilizar materiais, refazer móveis ou cultivar alimentos, os seniores podem poupar enquanto reduzem a sua pegada ambiental.

Em termos de sustentabilidade ambiental, os projetos de bricolagem promovem a engenhosidade e a redução do desperdício. Ao reutilizar materiais, reciclar itens antigos ou reaproveitar bens domésticos, os seniores podem minimizar o consumo de novos recursos e prevenir que artigos cheguem a aterros. Por exemplo, reaproveitar roupas antigas em colchas ou transformar recipientes domésticos em vasos reduz o desperdício e contribui para um estilo de vida mais sustentável.

Estudos de caso destacam ainda o impacto dos projetos de DIY nos seniores e na sustentabilidade. Por exemplo, uma iniciativa de jardim comunitário envolvendo seniores fornece produtos frescos para os participantes, promove um senso de comunidade e promove práticas agrícolas sustentáveis. Da mesma forma, um café de reparação onde os seniores partilham as suas competências na reparação de artigos domésticos, prolonga a vida útil desses produtos e reduz a procura por novas substituições, diminuindo assim o impacto ambiental.

Em resumo, os DIYs promovem a criatividade, a socialização, a acessibilidade e a consciência ambiental. Através de projetos práticos e do envolvimento da comunidade, os seniores podem melhorar o seu bem-estar, ao mesmo tempo que contribuem para um futuro mais sustentável para as outras gerações.

Estudos de caso e melhores práticas

Numa fase anterior do projeto, reunimos as melhores práticas de vários países parceiros. Essas práticas transmitem os hábitos sustentáveis já adotados pelos seniores nos seus quotidianos. Abaixo, é possível encontrar uma visão geral das práticas identificadas, apresentando as formas inovadoras com que os seniores contribuem para um futuro mais verde e sustentável. Iremos explorar o conhecimento e a inspiração recolhidos deste esforço colaborativo.

Jardins comunitários/urbanos partilhados: Estas iniciativas fornecem espaços onde os membros da comunidade podem coletivamente cultivar frutas e legumes. Promovem um senso de pertença assim como a produção alimentar sustentável, e incentivam hábitos alimentares saudáveis.
Cafés de reparação: Os cafés de reparação oferecem um ambiente de apoio para que as pessoas aprendam competências de reparação e corrijam artigos danificados, como artigos eletrónicos, roupas ou móveis. Ao prolongar a vida útil dos produtos, estes cafés promovem a conservação dos recursos e reduzem os resíduos que acabariam em aterros.
Partilha de alimentos: Tal visa minimizar o desperdício de alimentos, redistribuindo o excedente destes para pessoas desfavorecidas. Seja através de bancos de alimentos ou de plataformas online, estes ajudam a combater a insegurança alimentar, promovendo a sustentabilidade.
Artesanato: O envolvimento com o artesanato permite que as pessoas criem artigos únicos, feitos à mão, promovendo a criatividade e a auto-expressão. O artesanato contribui para a preservação cultural e promove práticas de consumo sustentável, apoiando artesãos locais e técnicas tradicionais.
- Trabalho com madeira: Envolve a fabricação de objetos a partir de madeira usando materiais e técnicas sustentáveis. Ao criar produtos de madeira duradouros, o trabalho com a madeira promove a eficiência dos recursos e reduz o impacto ambiental dos móveis e da construção.
- Tricô / Crochet: O tricô e o crochet são artesanatos têxteis que permitem que as pessoas criem roupas, acessórios e artigos de decoração doméstica usando fios. Ao permitirem a produção de artigos feitos à mão, o tricô e o crochet promovem a sustentabilidade, reduzindo a dependência de bens produzidos em massa e apoiando os produtores locais de fibras.
- Reaproveitamento: O reaproveitamento envolve reutilizar materiais descartados ou não utilizados para criar novos produtos de maior valor. Incentiva a criatividade, reduz o desperdício e promove o consumo sustentável, dando nova vida aos artigos antigos.
Desperdício Zero / Reciclagem: Iniciativas de desperdício zero e de reciclagem visam minimizar a geração de resíduos e maximizar a recuperação de recursos. Eles envolvem a compostagem de resíduos orgânicos, reciclagem de materiais e redução de itens de uso único para minimizar o impacto ambiental e economizar recursos.

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